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sábado, 18 de junho de 2022

RECOMEÇÃR (soneto 4)

 Minha alma está vazia, semimorta,
Sombria, metafórica, acabrunhada.
Sem sol, sem claraboia e sem porta.
Minha alma está oclusa. Está fechada.

Tentei abrir os trincos da anteporta,                             Rangeu como uma dor enferrujada,
Empurrei a janela. Estava torta.
Prendi meu coração. Não vejo nada.

Sei que lá fora o sol está sorrindo.                                       Há cores no jardim... Que dia lindo!
E eu aqui fechada no meu ser.

Preciso sair desta clausura
Sentir na alma a brisa da doçura. 
Vibrar os sinos de um feliz viver.  
      Rio, Jailda Galvão Aires.

 



RECONSTRUIR-SE (100)

Reconstruir- é sempre um recomeço, Não se dar por vencido - é ter poder! Colar os cacos - é virar do avesso Sacodir a poeira e se reer...