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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

EU QUE CHEGUEI A TER ESSA ALEGRIA (56)

 Fui alegre e feliz, eu tive a vida.

A vida que sonhei na mocidade.

Tive amores, cantei, fui aplaudida

Transformei sonhos em realidade.

 

Ouvi versos de amor e fui ouvida

Vibrei a vida na mais tenra idade

Fui amada e também fui preterida

Se de amores sofri, deixei saudade.

 

Sorri pra vida e a vida me abraçou.

Se eu chorei, alguém por mim chorou.

E assim vivi guardando cada dia.

 

Plantei flores por todos os caminhos...

Se eu ferir as mãos em alguns espinhos,

Debulho cada dor e filtro a alegria

       Jailda Galvão Aires

SONETOS EM SINFONIA BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESIA

Evento: Rosângela Bruno

Tema: EU QUE CHEGUEI A TER ESSA ALEGRIA

Participante: Jailda Galvão Aires

País: Brasil

 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

SETENTA PRIMAVERAS (55)

Divagando em sonhos e quimeras
Passeando feliz  entre jardins.
Alinhando as flores ... arando esperas,
Colhendo lírios, rosas, e  jasmins.

Ainda ontem, venci todas as feras.
Frios invernos e verões ruins.
Festejei a vida entre primaveras
Empilhando estrelas, e alecrins.

Fui amada no meu primeiro abrigo,
Colhi no lar afago e educação.
Dividi a infância com os irmãos amados

Fui afagada  por cada amigo.
Esposei em amável comunhão.
Quatro joias de filhos abençoados.  

 Rio,b02/12/2017. Jailda Galvão Aires

SETENTA ANOS 1 (54)

Setenta anos não são setenta dias.

Nem sete anos da segunda infância.

São sete décadas de alvoradas frias.

Setenta primaveras de fragrância!

 

Setenta anos não são meros segundos,

Frações de tempo ou fáceis equações.

É muito chão... Encontro de dois mundos:

- Um de certezas e o outro de ilusões.

 

É ter um lar, e ver partir os filhos,

Adiar o tempo e encurtar caminhos.

Rugar o rosto conservando o brilho.

 

Viver mil vidas sem puder detê-las,

Fazer amigos e espalhar carinhos.

Mascar saudades escutando estrelas!

 

Jailda Galvão Aires (Rio,2017)

 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

NOSSO OLHAR (53)

Teu olhar, meu olhar espelhos d'ouros,

Translucidando as emoções da alma

São dois castiçais, plácidos tesouros

Vivendo a sonhar em noites calmas.

 

Meu olhar, teu olhar dois miradouros,

Mirando o céu que o amor espalma

São gotas transparentes verde-loiros.

Dançando na luz que tudo acalma. 

 

Teu olhar, meu olhar sinos luzentes

A repicar aos raios do sol poente

Entre estrelas que todo o céu reluz

 

Nossos olhares dois vívidos poemas

Duas flores num galho de alfazema

Canto divino que só o amor traduz.

Rio, 10 de maio de 2024

Jailda Galvão Aires

Imagem do Google


NOSSO OLHAR DOCE CANÇÃO (52)

 Teu olhar, meu olhar, verde e castanho

Refletem o amor em comunhão, 

A luzir em castiçais de estanho,     

Cantando juntos a mesma canção

Teu olhar, meu olhar faróis risonhos,  

Chamas apaixonadas em oração
Colibris a voar dourados sonhos

Lado a lado na mesma direção.

Teu olhar, meu olhar, pura magia! 

Grande amor renovado a cada prova
Se um fala de amor, o outro diz poesia.

Teu olhar, meu olhar, doce canção 

Dois poemas unidos numa trova 

Enraizados na mesma oração. 

                Jailda Galvão Aires  

AMOR PROIBIDO (51)

No meio do horizonte o sol declinava    

Raios dourados beijavam o céu azul

Estrelas, pirilampos,  tudo iluminava 

Levando em debandada aves para o sul


Depois um silêncio no céu azulado

A lua surgia radiante e formosa

Milhões de estrelas bailando ao lado

Como flores se inclinam diante da rosa

 

Na acinzentada  terra  um gemido

Uma mulher esconde  em  segredo

A desventura de um amor proibido


Depois... depois... somente uma canção

De um alguém que vive o mesmo enredo

Deste drama, nas cordas de um violão.

Bahia, 1967


E


VERDADEIRO AMOR (101)

O verdadeiro amor transpõe barreiras. Percorre o céu alcança o infinito Nada o limita, não tem fronteiras. É imortal, esplêndido, bendito. N...