O amor transpõe qualquer entendimento
Não cabe ao ser humano esquadrinhá-lo
Chega suavemente a todo momento
E em silêncio esvai. Como explicá-lo?
Se é divinal, adentra o pensamento
E cura o espírito ao tocá-lo.
Se é maternal é puro entendimento
Doa-se ao filho, sem nada cobrá-lo
Ninguém define o verdadeiro amor
Nem a ciência, e nem a mente humana.
Tão maleável como o coração
É divisível e multiplicador
Faz um palácio na menor cabana
E se renova a cada divisão.
Rio, Jailda Galvão Aires
Grupo Passarela Literária
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