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terça-feira, 12 de julho de 2022

SOLIDÃO (soneto 5)

 A solidão é faca de dois gumes,

Atravessa a alma e o coração.  

É dor doída cheia de queixumes  

Escava o poço da decepção.

 

A fria solidão só trás ciúmes,  

Sugada pela força da paixão, 

Consegue embriagar-se de perfumes,

Deixa os espinhos da desilusão.

 

Aquele que amou e foi lesado. 

Entende a minha dor e sofre e sente. 

Difícil é sair desta clausura.

 

 Só resta apagar todo o passado

Buscando esquecê-lo lentamente,

Mesmo atrelado ao frio da amargura.

Jailda Galvão Aires 24/05/2022

 

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