A vida nunca foi harmoniosa
A Terra é cheia de desigualdade!
Às vezes é ternura, as vezes belicosa.
O que era cedo nos parece tarde
A vida quantas vezes é ardilosa,
Derrama o pranto a sorrir com arte
Sibila um cantar com voz penosa.
Espalha riso e dor por toda parte,
Ninguém escreve sua própria história
O passado é o que fica na memória
O presente, sem prumo, rola é uma esfera
O trem da vida não demarca hora
Enquanto um chega outro vai embora Há sempre um vagão a nossa espera
Ba. 20/10/1968 Jailda G. Aires
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