Quero de volta o céu do meu rincão
Minha lua translúcida de prata.
Cheio de dragões e deuses cinzelados
Unindo corações em doces serenatas.
A minha tela azul . Fios de algodão
Formando bichos, monstros, reis e fadas!
Olhos acompanhando os flocos alados
Crianças a correr pelas calçadas.
Quero o reverso, o céu de minha infância,
A estrela cadente à distância,
Riscando o céu qual noites juninas!
Minha bola de fogo aclarando a redondeza.
Minha estrela de “primeira grandeza”
Que embalava meus sonhos de menina.
Jailda Galvão Aires
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