Arquivo do blog

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

NUM ÁTOMO EU VIM (46)

 Num átomo de luz desci à Terra

Com milhões de estrelas pequeninas

Acopladas ao peito – qual fio terra

E aos genes, de minh’alma cristalina.

 

A função que cada uma encerra

Apagar-se-ia qual uma lamparina

A cada gesto incerto aqui na terra

Cada pecado por querer ou sina!

 

Não sei ao certo quantas luzes restam

No meu corpo, a luzir... Se por virtude,

As mereci pagando alguns credores.

 

Aos que me amam e aos que me detestam

Se estrela ainda tiver que o meu ataúde

Brilhe no chão, aos que me levem flores!

  Jailda Galvão Aires. Rio (12/12/2023) 


sábado, 9 de dezembro de 2023

MEU CORAÇÃO SERÁ SEMPRE MEU (45)

 Este coração que pulsa no meu peito,

Quando estou em teus braços, delirante...

Pertence a ti. Confesso. Não tem jeito.

É todo teu, meu esposo, meu amante.

 

Este coração assim sem preconceito

Que se entrega entre afagos suplicante

Quando amamos na chuva ou no leito

Silencia o mundo neste doce instante

 

Meu coração é teu, mas fica atento.

À cadência de cada batimento

E ao compasso que o amor aninha

 

Porque se me rondar a incerteza

Meu coração é meu. Tenha certeza.

Como a minha vida sempre será minha .

     Jailda Galvão Aires

 

RECONSTRUIR-SE (100)

Reconstruir- é sempre um recomeço, Não se dar por vencido - é ter poder! Colar os cacos - é virar do avesso Sacodir a poeira e se reer...