Num átomo de luz desci à Terra
Com milhões de estrelas pequeninas
Acopladas ao peito – qual fio terra
E aos genes, de minh’alma cristalina.
A função que cada uma encerra
Apagar-se-ia qual uma lamparina
A cada gesto incerto aqui na terra
Cada pecado por querer ou sina!
Não sei ao certo quantas luzes restam
No meu corpo, a luzir... Se por virtude,
As mereci pagando alguns credores.
Aos que me amam e aos que me detestam
Se estrela ainda tiver que o meu ataúde
Brilhe no chão, aos que me levem flores!
Jailda Galvão Aires. Rio (12/12/2023)
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