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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

NUM ÁTOMO EU VIM (46)

 Num átomo de luz desci à Terra

Com milhões de estrelas pequeninas

Acopladas ao peito – qual fio terra

E aos genes, de minh’alma cristalina.

 

A função que cada uma encerra

Apagar-se-ia qual uma lamparina

A cada gesto incerto aqui na terra

Cada pecado por querer ou sina!

 

Não sei ao certo quantas luzes restam

No meu corpo, a luzir... Se por virtude,

As mereci pagando alguns credores.

 

Aos que me amam e aos que me detestam

Se estrela ainda tiver que o meu ataúde

Brilhe no chão, aos que me levem flores!

  Jailda Galvão Aires. Rio (12/12/2023) 


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