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terça-feira, 30 de abril de 2024

O BERRO DA TERRA (61)

 Alcançando o ápice da Terra

Meu grito ecoa por todo o infinito

Por igualdade a minha alma berra

Nesta esfera só o Pai ouve o meu grito!

 

Planarei a mais íngrime das serras

Ao céu enviarei meu manuscrito

Deus exterminará pra sempre a guerra

E todo sofrimento dos aflitos! 

 

Milícias do céu com Miguel adiante,

Descerão ao planeta- à voz de Deus,

Legiões com espadas flamejantes.

 

Só o céu abaterá a inumana fera,

Salvando da loucura os filhos seus

Trazendo paz e luz à nossa Terra!

Jailda Galvão Aires


 


segunda-feira, 29 de abril de 2024

Nulla dies sine linea.(Nem um dia sem linha) (60)

   Criança, risque e rabisque o seu caderno,

  Um sol dourado nascendo atrás da serra!

  O sorriso do pai, o rosto materno.

  Um mundo de paz, sem arma e sem guerra.

 

  Poeta, verse o amor que o amor é eterno. 

  Toda a beleza que vida encerra,

  Cante o verão. Dance no inverno.

  Ame as flores gentis da primavera! 

 

  Artista pinte  os muros da cidade 

  Com traços firmes, mostre as mazelas,

E a divergência da sociedade. 

   

 Que todo dia a musa inspiradora

 Quer na cidade, no campo ou na favela,

  Deixe a vida mais bela e encantadora!

                Jailda Galvão Aires

 Evento de Efepê Oliveira e Grupo Literário Caderno de Rascunho

Grupo Literário Caderno de Rascunho
V Evento Virtual Literário "Nulla dies sine linea."

Comissão Organizadora: Efepê Efe OliveiraSandra Mara Mardones

 

DEBULHANDO A DOR (59)

 Fui alegre e feliz, eu tive a vida.

A vida que sonhei na mocidade.

Tive amores, cantei, fui aplaudida

Transformei sonhos em realidade.

 

Ouvi versos de amor e fui ouvida

Vibrei a vida na mais tenra idade

Fui amada e também fui preterida

Se de amores sofri, deixei saudade. 

 

Sorri pra vida e a vida me abraçou.

Se eu chorei, alguém por mim chorou.

E assim vivi guardando cada dia.

 

Plantei flores por todos os caminhos...

Se eu ferir as mãos em alguns espinhos,

Debulho toda a dor. Filtro a alegria.

        Jailda Galvão Aires


 

terça-feira, 16 de abril de 2024

CAMUFLAGEM (58)

 Quem nunca ornou para a felicidade,
Um leito azul, um róseo cortinado,
E ao despertar encontra ao lado,
Mordaz tristeza a exalar saudade?


Quem não viveu na vida belos dias,
Com mãos entrelaçadas, ao luar,
E hoje olhando o céu  ao caminhar
Percebe as mãos geladas e vazias.


Quem nunca ouviu em plena madrugada
Bonita voz intensa e apaixonada...
Cantando uma canção de amor tão bela?


E ao correr feliz em direção à rua,
Buscando o amor na luz que emana a lua,
O vê cantando aos pés de outra janela.
                    Coaraci - 1972


RECONSTRUIR-SE (100)

Reconstruir- é sempre um recomeço, Não se dar por vencido - é ter poder! Colar os cacos - é virar do avesso Sacodir a poeira e se reer...