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segunda-feira, 29 de abril de 2024

DEBULHANDO A DOR (59)

 Fui alegre e feliz, eu tive a vida.

A vida que sonhei na mocidade.

Tive amores, cantei, fui aplaudida

Transformei sonhos em realidade.

 

Ouvi versos de amor e fui ouvida

Vibrei a vida na mais tenra idade

Fui amada e também fui preterida

Se de amores sofri, deixei saudade. 

 

Sorri pra vida e a vida me abraçou.

Se eu chorei, alguém por mim chorou.

E assim vivi guardando cada dia.

 

Plantei flores por todos os caminhos...

Se eu ferir as mãos em alguns espinhos,

Debulho toda a dor. Filtro a alegria.

        Jailda Galvão Aires


 

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