Meu coração já não mina. Está quieto.
Retorcido. As lágrimas secaram.
Não fluidifica este mal secreto.
As dores não sei como... Exacerbaram.
O meu viver de tão irrequieto,
Aquietou-se às dores que ficaram.
Fustigada, já não mais desperto,
Todos os sonhos que sonhei quedaram.
Não sou a mesma que fui, na mocidade.
Perdi o ânimo da mais tenra idade
Meu coração era tão rico e esvaziou.
Perdi os elos com o meu passado.
Meu ser que era tão iluminado
Cravado está. Já não sei quem sou.
Jailda Galvão Aires..
Rio, 04 de maio de 2024
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