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sábado, 4 de maio de 2024

JÁ NÃO SOU QUEM FUI. (62)

Meu coração já não mina. Está quieto.

Retorcido. As lágrimas secaram.

Não fluidifica este mal secreto.

As dores não sei como... Exacerbaram.

 

O meu viver de tão irrequieto,

Aquietou-se às dores que ficaram.

Fustigada, já não mais desperto,

Todos os sonhos que sonhei quedaram.

 

Não sou a mesma que fui, na mocidade.

Perdi o ânimo da mais tenra idade

Meu coração era tão rico e esvaziou.

 

Perdi os elos com o meu passado.

Meu ser que era tão iluminado

Cravado está. Já não sei quem sou.

   Jailda Galvão Aires.. 

    Rio, 04 de maio de 2024


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