Na nave do meu tempo atemporal
Na minha insanidade tresloucada
Adentrei uma estrela virginal
Deixei minha bandeira ali fincada
Conquistei o espaço sideral
Cosmonauta sem nave e sem escada
Era a mais bela estrela divinal
Próxima à lua pasma, extasiada!
A lua com nevrálgica beleza
Desnudou-se inteira deslumbrante
Pleiteando seu dote de rainha
Estática, planei ante a realeza,
Olhando o prata-douro estonteante,
Voltei à Terra lunática e sozinha.
Jailda Galvão Aires
Postada na Albap 11/12/2024