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quarta-feira, 28 de maio de 2025

O COMEÇO DO FIM (96)

Olhando em frente eu ando pela vida.

Acompanhando as rédeas do destino,

Cavalgo com a alma entristecida,

Tropeçando em meio ao desatino.

 

A estrada imposta é sempre uma subida.

Alcei alturas que nem imagino,

Levo abraços e beijos na partida,

Sem pressa, chegarei. Não mais atino.

 

Minha contagem, agora, é regressiva,

Avisto o cume sem querer chegar.

É muito tarde... Não posso voltar.

 

Resta-me viver de retrospectiva.

Subindo chegarei ao fim do monte.

O céu mais perto e a Terra tão distante...

                Jailda Galvão Aires.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

DÉJÀ-VU (95)

 Às vezes bate um cheiro de saudade

Um déjà-vu , uma cena já vivida,

A sensação que esta realidade,

Aconteceu não nesta, noutra vida.

 

Um rosto, uma casa, uma cidade,

Trás uma sensação já conhecida,

Um bem estar ou uma ansiedade,

Deixa a alma infeliz ou comovida.

 

Como entender o inexplicável?

A ciência diz: É multifatorial.

São sensações de algo já vivido.

 

Verso com atributo incontestável

Não é impressão. É algo bem real.

- Momento de outra vidas revivido.

       Jailda Galvão Aires

       Rio,Maio de 2025

RECONSTRUIR-SE (100)

Reconstruir- é sempre um recomeço, Não se dar por vencido - é ter poder! Colar os cacos - é virar do avesso Sacodir a poeira e se reer...