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quarta-feira, 28 de maio de 2025

O COMEÇO DO FIM (96)

Olhando em frente eu ando pela vida.

Acompanhando as rédeas do destino,

Cavalgo com a alma entristecida,

Tropeçando em meio ao desatino.

 

A estrada imposta é sempre uma subida.

Alcei alturas que nem imagino,

Levo abraços e beijos na partida,

Sem pressa, chegarei. Não mais atino.

 

Minha contagem, agora, é regressiva,

Avisto o cume sem querer chegar.

É muito tarde... Não posso voltar.

 

Resta-me viver de retrospectiva.

Subindo chegarei ao fim do monte.

O céu mais perto e a Terra tão distante...

                Jailda Galvão Aires.

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