Arquivo do blog

terça-feira, 12 de julho de 2022

SOLIDÃO (soneto 5)

 A solidão é faca de dois gumes,

Atravessa a alma e o coração.  

É dor doída cheia de queixumes  

Escava o poço da decepção.

 

A fria solidão só trás ciúmes,  

Sugada pela força da paixão, 

Consegue embriagar-se de perfumes,

Deixa os espinhos da desilusão.

 

Aquele que amou e foi lesado. 

Entende a minha dor e sofre e sente. 

Difícil é sair desta clausura.

 

 Só resta apagar todo o passado

Buscando esquecê-lo lentamente,

Mesmo atrelado ao frio da amargura.

Jailda Galvão Aires 24/05/2022

 

sábado, 18 de junho de 2022

RECOMEÇÃR (soneto 4)

 Minha alma está vazia, semimorta,
Sombria, metafórica, acabrunhada.
Sem sol, sem claraboia e sem porta.
Minha alma está oclusa. Está fechada.

Tentei abrir os trincos da anteporta,                             Rangeu como uma dor enferrujada,
Empurrei a janela. Estava torta.
Prendi meu coração. Não vejo nada.

Sei que lá fora o sol está sorrindo.                                       Há cores no jardim... Que dia lindo!
E eu aqui fechada no meu ser.

Preciso sair desta clausura
Sentir na alma a brisa da doçura. 
Vibrar os sinos de um feliz viver.  
      Rio, Jailda Galvão Aires.

 



VERDADEIRO AMOR (101)

O verdadeiro amor transpõe barreiras. Percorre o céu alcança o infinito Nada o limita, não tem fronteiras. É imortal, esplêndido, bendito. N...