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sexta-feira, 2 de junho de 2023

BRUMADINHO (25)

Em segundos a água amoleceu o manto

Embriagada, a terra inteira desabou

O chão tremeu inerte à dor e ao pranto

Séculos destruídos, só escombros restou.

 

Sob o pó de concreto e ferro o espanto

Tudo cedeu, ruiu, tremeu, desmoronou. 

Os vivos que ficaram entre gritos de espanto

Petrificados ante o desespero e a dor!

 

A barragem cedeu por incúria humana

Muitos dormiam quando este mar de lama 

Desceu enterrando casas, pessoas e animais...

 

Quem restituirá às florestas nativas? -

Quem devolverá o viver de inocentes vidas?

Entes queridos que não voltarão jamais?

         Jailda Galvão Aires




 

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