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terça-feira, 4 de julho de 2023

A MORTE DE UM HOMEM (41)

"Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade".

Quando um homem morre, uma biblioteca,

Desfalca um livro em sua prateleira.

Um rio caudaloso aos poucos seca.

Uma lenha desprende da fogueira.

 

O café fumegante esfria na caneca

Perde o sabor e o cheiro da chaleira

Fecha-se o botão da última beca

Cala-se o som de uma vida inteira.

 

Uma árvore desaba na floresta

A mata se cala, o pássaro emudece.

As luzes se apagam na cidade

 

Ouve-se o som da última orquestra

Morremos juntos no ardor da prece

Pois somos parte da humanidade!

        Jailda Galvão Aires 


 

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