E o vento soprou na dura estrada
A dor doída que a mãe chorava
lágrimas de adeus -lágrimas geladas
Sobre o corpo frio da filha que amava.
Uma dor sem igual não comparada
A nenhuma dor que a vida crava
Jazia inerte ao chão desamparada
Com flores revestida o corpo estava.
E a mãe caída ao chão inconsolável
Perguntava a Deus se merecia
- Martírio tão cruel, oh! Pai do céu?
O silêncio era oco, insuportável
Nenhum eco responde. Que ironia!
- Porque ela meu Deus. Porque não eu?
Jailda Galvão Aires
Grupo Nossa Essência 20/07/2023
Participante: Jailda Galvão Aires.
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