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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

PUNHOS ACORRENTADOS (47)

Os meus punhos estão acorrentados,

Meu corpo, sem vigor, não vibra mais...

Perdi a alegria dos anos dourados,

Já não sou eu quem vive - são meus ais.

 

 Fui livre e percorri por lindos prados

 Sobrevoei o céu em voos colossais

Fui fada, borboleta, um ser alado

Transformei sonhos e os tornei reais. 

 

Já não sou quem eu fui. Ai, quem me dera,

Plasmar a vida numa primavera

Libertar-me de vez desta clausura

 

A vida passa e com ela os sonhos

Sonhos que vivi livres e risonhos,

Hoje atrelados aos fios da censura.

Jailda Galvão Aires. 02/01/2024


 

 

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